“Ro.ger é o momento em que percebemos que nunca mais voltaremos a ver alguém”
Supostamente Ro.ger não é um espectáculo, poderia antes ser uma coisa, uma coisa sem nome, sem definição, sem espaço, sem suporte, sem corpo mas não é, tem tudo isso., é tudo isso. Por vezes ausenta-se e deixa de ter corpo para passar a ser apenas a memória da sua imagem no espaço. Ro.ger não é alguém, é uma entidade, mas também é um contentor de humanidade e desumanidade. É Pan. Não é homem nem mulher mas por vezes é um flamingo, por vezes é Dorothy, por vezes é Pandora, por vezes é o am.or, por vezes é o meu demónio preferido à procura de paraísos. É dor, é o mundo a ganir de dor.
Ro.ger é um projecto em constante mutação. Pode ser um performance, como pode ser um filme, um desenho, um poema, ou um evento no Facebook. Ro.ger é um estado.
Carlota Lagido
“Ro.ger is that moment when you realise that you will never see someone again”
Ro.ger it is not supposed to be a performance, instead it could be a thing, a thing with no name, no definittion, no space, no body but it's not, it has all of it, it is all of it. Sometimes it goes away , it stops being a body to be just the memory of an image in space. Ro.ger it is not someone, it is a entity, but it is also a container of humanity and dishumanity. It is Pan. It is not a woman nor a man but sometimes it is a flamingo, sometimes it is Dorothy, sometimes it is Pandora, sometimes it is love.
It is pain, it is the world yelping in pain. Sometimes it is my favorite demon searching for paradises.
Ro.ger is a project in constant mutation, it could be a performance, or a drawing, or a poem, or a film, or an event on Facebook. Ro.ger is a state.
Carlota Lagido