Dentro de água, os intérpretes deambulam, flutuam e deixam-se submergir. O espaço, apocalíptico, é iluminado por lanternas transportadas pelo público e pela luz de monitores de vídeo a tremeluzir nas paredes desse mesmo espaço. Ouvem-se excertos de textos, de músicas e outros sons gravados num aparelho de registo sonoro que os reproduz aleatoriamente. É perfeitamente possível que os corpos dos intérpretes nunca venham a ser descobertos. Naquele lugar todos deambulam sob uma luz incerta.
Sobre o Projecto
Performance instalação concebida para o reservatório de água da Patriarcal no jardim do Príncipe Real, em Lisboa, no âmbito do projecto “Co-existências” integrado na “Experimenta Design99″. O leit-motiv tem por base a questão: “Se o mundo acabasse agora como reinventar a vida a partir dos destroços?”
Ficha Técnica
Concepção Mário Afonso
Interpretação Elena Albert, Iñigo Voldi, Mário Afonso
Sonoplastia Anatol Waschke
Desenho Gráfico Iñaki Zoilo
Produção Mário Afonso/Clube Português de Artes e Ideias
Agradecimentos Coexistências, Danças na Cidade, Amaia Albeniz, Sandra Caldeira, Hugo Vieira da Silva, Rita Forjaz, Inês Neuparth, César Paula, Sofia Madureira, Rui Dâmaso, Florbela Cristóvão, Gonzalo Castillo, Inês Lamy, Cláudio Casanova
Apoios Teatro Viriato, Companhia Paulo Ribeiro
Financiamento Ministério da Cultura/Instituto Português das Artes e do Espectáculo (MC/IPAE)
Duração Três horas