24 DE JUNHO DE 2002, TEATRO DA COMUNA
O fio condutor deste meu novo projecto é o desenrolar de um pensamento à volta do espectáculo. O espectáculo que temos, que fazemos, que vemos, que pensamos, que queremos ver e que habitualmente nos é oferecido. É à procura de uma zona alternativa ao espaço imposto pela sua categorização, que busco novas possibilidades de comunicação, podendo ajustar a sua verdadeira função a novas questões, necessidades e urgências.
Romper com as expectativas, com os códigos, os mitos e a ordem, e subvertê-los. Deslizar os sentidos, os conteúdos, e procurar uma nova ordem de entendimento. Criar, partindo daquilo que supostamente não é visto, não é aceite, e que se considera inútil ou do domínio do “nada”.
Miguel Pereira
“ Movement became my reason for being, my excuse. Movement for its own sake. I forget who it was who wrote about the importance of doing nothing, how the art of doing nothing is one that most people seem to have forgotten. Well, I decided to resurrect the art. In doing nothing, I would be reduced to what I was moving through. I would, quite literally, become part of the scenery. I would blend, immerse. Dissolve.”
Rupert Thomson in “ The Book Of Revelation”
* - O título da peça será o dia e local da performance
Direcção
Miguel Pereira
Intérpretes/co-criadores
Sílvia Real; Antonio Tagliarini; Miguel Pereira
Participação especial
Pedro Nuñez
Desenho de luz
Miguel Pereira com Bruno Gaspar
Produção executiva
O Rumo do Fumo
Co-produção
Danças na Cidade; Forum Dança; Centro Coreográfico de Montemor-o- Novo; Transforma; DeVIR
Agradecimentos
Bomba Suicida; Graça Passos; Antonio Carallo; Produções Real Pelágio; Rui Horta; André Guedes; Mário Afonso; Susana Lopes